31 março 2007

seção eco-design de reciclados




Duas novidades no mercado. Um sofá ex-banheira e umas carteiras de fitas cassette (isso dá para fazer em casa). Ver fotos e links para encomendas.

Links:

1) do sofá: http://www.flavourdesign.com/product.php?ProdNo=100

2) das carteirinhas: http://www.designboom.com/shop/cassettewallet.html

29 março 2007

fim do mundo na moral





Tem gente que acha que tudo é sempre o fim do mundo. Mas um chiliquezinho de vez em quando não faz mal. Tem gente que esquece que o fim do mundo pode estar no próximo passo em falso. Mas um ou outro passo em falso não fazem mal, e podem até ajudar a corrigir os rumos (para evitar o fim do mundo). Muita gente dá seguidos passos em falso, até se horrorizar com a "súbita" proximidade do fim do mundo. Essa gente apressa o próprio fim, ou apressa o fim dos seus amigos, mas não admite que esteja caminhando para o fim do mundo; até porque, querendo ser sempre radical, essa gente acaba gostando de viver na beira do abismo, e pensa que, em grupo, não há como cair.

Pior são os que não voltam da beirada do fim do mundo para alertar os amigos, porque isso os obriga a confessar seus passos em falso. Mesmo que essas pessoas parem, a um passo do fim do mundo, muitos de seus amigos não conseguem frear a tempo, porque não foram alertados.

Pior: Umas pessoas, entre as que já viram o fim de perto, não alertam os amigos sobre a proximidade do fim do mundo, justamente porque preferem ver seus amigos sumirem, a terem de admitir que deram passos em falso. Não querem admitir que sendo radicais, vivendo perigosamente, algum dia fizeram "eme". Assim sem testemunhas, essas pessoas podem voltar do abismo, evitando o fim do mundo delas (porque os amigos vão, ou já foram para o beleléu). Então, essas pessoas sacanas, vão parecer inteligentes, distantes do fim do mundo, independentes de ex-amigos.

Sempre tem também os que já viram o fim do mundo de perto, e que fazem o maior chilique para alertar os amigos sobre o caminho errado, que os levará ao fim do mundo. Só que os amigos acham que é tudo chilique. Que essa pessoa é radical demais, exagerada demais e, sobretudo, que essa pessoa não é realmente ousada. Quando esses "chiliquentos cagões" param, a caminho do fim do mundo, se recusando a continuar, os amigos "ousados e radicais" continuam, e ainda zombam do chiliquento.

É tudo uma questão entre moral e ética. No fim das contas (bem antes do fim do mundo), moral é o que move a pessoa (mesmo que ela esteja sozinha no mundo), e ética é o que move um grupo, por meio das opções morais individuais (mesmo que nem todos no grupo tenham a mesma moral).

Assim, moral é um conjunto de regras absolutas (valem em quaisquer circunstâncias) de conduta para uma pessoa ou para um grupo. E ética é a lógica que move as condutas, de modo absoluto ou em um grupo, sob duas únicas opções: o bem ou o mal.

Então a ética acaba funcionando mais para determinar a moral dos grupos, do que para determinar a moral dos indivíduos. Os indivíduos devem ter uma moral própria antes de "negociarem" eticamente seu comportamento dentro de um grupo. A definição da moral de um grupo, mais do que de uma suposta ética grupal (regras que o grupo resolveu adotar para seus membros), vai depender sempre da moral de cada um de seus indivíduos.

A ética, aliás, deve considerar os sistemas de indivíduos e de grupos, e não um sistema de princípios morais; porque um indivíduo faz parte de um grupo, mas também faz parte de outros grupos; e um grupo sempre faz parte de outros grupos maiores, se relacionando com outros grupos etc. Assim, é melhor prestar atenção na lógica (o sistema) das éticas dos grupos, do que nas "morais" (sistema de regras) individuais ou grupais. Prestando atenção à ética (na lógica da ética) será possível, tanto a indivíduos quanto a grupos, efetuar posicionamentos que levem, naturalmente, às decisões acertadas (as decisões do bem), que produziram efeitos positivos (o bem).

Não adianta um grupo adotar (ou impor) uma moral que contrarie princípios morais de seus indivíduos. Mesmo que, por algum momento, alguns indivíduos abram mão de seus valores morais, para adotar valores morais "exigidos" pelo grupo. Lá pelas tantas, ao fazer suas opções individuais, entre seguir caminhos melhores para o indivíduo (o bem para o indivíduo), ou caminhos melhores para o grupo (o bem para o grupo), por uma questão de sobrevivência individual, o indivíduo vai preferir seguir seus valores morais, deixando os valores do grupo que possam representar perigo (levarem o indivíduo ao fim do mundo).

Neste momento, a moral do grupo se mostrará inútil para aquele indivíduo, e ele abandonará o grupo, mesmo que, por mais algum tempo, continue parecendo fazer parte do grupo. Porém, daí a mais algum tempo, também começa a perigar a permanência de outros indivíduos no grupo, se eles também têm dúvidas crescentes sobre os benefícios de continuar seguindo a tal ética do grupo. Isso sempre acontece também com os indivíduos que apenas "fingem" seguir a moral do grupo, mas, na verdade, seguem suas opções morais individuais.

Enfim, com o tempo, vários indivíduos dentro daquele grupo (que "força" regras de uma minoria que contrariam a moral de seus indivíduos) se sentirão cada vez mais livres das regras do grupo para fazer suas opções segundo seus preceitos morais próprios. Possivelmente, todos continuarão "fingindo" que fazem parte de um grupo, até que percebam que o grupo, na verdade, não existe mais como grupo (não há mais regras de grupo) porque ninguém ali segue mais os valores morais do grupo. Assim, o grupo deixa de ser um grupo com uma ética, e passa a ser um agrupamento circunstancial, sem ética. Na verdade, para os que permanecem, um grupo de imorais, cujas as ações refletem apenas a falta de moral dos indivíduos que permanecem nesse tipo de grupo.

Essas negociações todas, que determinam as opções individuais ou grupais (entre seguir o combinado no grupo, ou seguir os preceitos morais individuais), refletem o comportamento ético, tanto dos indivíduos, quanto dos grupos em si, mas sobretudo, refletem os princípios morais individuais. Se a ética individual é diferente (contrária até) da ética grupal, então o grupo se disfará porque sua ética se desfez, ou se revelou falsa. Ou então, por outro lado, o grupo adotará novas regras (o que representa um "desfazer" do grupo de qualquer modo)

Eventualmente, um grupo apenas reformará sua ética, deixando de adotar padrões de comportamento que prejudiquem seus indivíduos, para adotar padrões mais coerentes com a moral de seus indivíduos, justamente para se manter como grupo de indivíduos.

É possível, por exemplo, que um grupo resolva caminhar unido para o NORTE, enquanto que um de seus indivíduos resolva caminhar sozinho para o SUL. Aparentemente esse indivíduo contraria as regras do grupo, o que pode até causar uma discussão, em que o grupo pretenda expulsá-lo por estar "errado". Mas, por outro lado, pode ser que os grupos maiores, que contêm o grupo menor (o que resolveu caminhar unido para o NORTE), estejam todos caminhando para o SUL. Neste caso, o tal indivíduo "rebelde", acabará se revelando o único "correto". Pode ser até que nas discussões dentro do grupo menor, alguns outros indivíduos, que resolverem olhar para fora, em volta do grupo menor, resolvam fazer como o "incorreto", andando também para o SUL. Pode ser até que, aos poucos, vários dos indivíduos do grupo menor, se virem, e passem a andar para o SUL, desobedecendo gradualmente a combinação grupal de andar para o NORTE. Neste caso o grupo menor terá mudado suas regras de conduta, sem que seus indivíduos tenham mudado seus princípios morais, e sem que tenha deixado de ser um grupo. Aliás, justamente os princípios morais individuais é que terão servido para corrigir as regras de conduta do grupo (a ética). Nesta história toda, depois de algum tempo, se identificará quais os indivíduos dentro do grupo menor estavam certos, apesar de terem sido acusados de errados (anti-éticos, chiliquentos etc) em algum momento.

Pior é que, provavelmente, se terá identificado também quais os indivíduos estavam apenas "forçando" uma suposta ética grupal, que "obrigava" todos a caminharem para o fim do mundo por pura falta de moral. Alguns dos indivíduos enganados descobrirão que estavam enganados e simplesmente mudarão de rumo. Mas alguns dos indivíduos também descobrirão que outros indivíduos, os imorais do grupo, estavam mandando seguir para o NORTE, em nome de uma suposta ética grupal, enquanto que, na verdade, eles mesmos andavam para trás, rumando para SUL, embora aparentemente andassem para o NORTE. Esses são os querem ver todo mundo desabar no fim do mundo, para eles voltarem, se fingindo de sobreviventes. Esses são, na verdade, os indivíduos realmente incorretos, os imorais.

No fim das contas, assim como mentira tem perna curta, a imoralidade também não leva muito longe. Enfim, o problema é sempre dos imorais. Voltar sozinho, ou sobreviver quase sozinho, não é vantagem nenhuma. Se sobressair como líder de um grupo (cada vez menor) que caminha para o fim do mundo também não tem graça nenhuma.

Ser acusado de "errado" por tentar evitar o fim do mundo, por outro lado, é bom, mesmo que a princípio, pareça desagradável (ninguém gosta de ser visto como chiliquento, incorreto, anti-ético etc). Primeiro, é bom por uma questão de sobrevivência, pura e simplesmente. E segundo, é bom porque voltar do fim do mundo em grupo, mesmo sendo acusado de "errado", é bem melhor do que acompanhar ou até liderar a ida de um grupo para o fim do mundo.

Ou seja, o problema não é chegar perto do fim do mundo para ser ousado. O problema é se deixar levar para o fim do mundo por um grupo que pensa que é ousado. E isso é um problema de falta de moral, não de ética, porque em se tratando de grupos, a ética que define os posicionamentos do grupo em relação aos outros grupos maiores e em volta, depende basicamente da moral de cada indivíduo, que definirá o posicionamento daquele indivíduo dentro e fora dos seus grupos. Ousado mesmo é o que tem moral para se deixar xingar ao avisar que não vai dar mais nenhum passo adiante na beira do abismo.

É ou não é?

24 março 2007

mais cocô design (título alternativo: mais idéias de TFGs de sucesso garantido)

The Great Elephant Poo Poo Paper Company Limited™ - The Most Environmentally Responsible Products In A Really Long Time ™ (empresa que vende papel feito de cocô de elefantes de zoológico); visite o site e faça umas encomendas: http://www.poopoopaper.com/

Outra empresa que vende papel feito de cocô de ovelhas nas vastas criações ovinas no país de Gales (essa parece mais bacaninha): http://www.creativepaperwales.co.uk/how_made.asp

Zoológico que faz papel de cocô dos ursos pandas (para ajudar no salário dos tratadores): http://www.cbc.ca/cp/Oddities/061122/K112211AU.html

Ou seja, por que não fazer papel com o cocô de vários outros grupos, tipo:

1) de políticos, para ajudar no salário das faxineiras de câmaras;
2) de governantes, para ajudar a aumentar as devoluções de imposto de renda;
3) de professores, para ajudar a pagar o café da sala dos professores;
4) de alunos, para ajudar a pagar o tratamento psiquiátrico;
e por aí vai, as possibilidades são infindas...


Aqui tem um passo-a-passo sobre como fazer papel a partir de cocô: http://www.creativepaperwales.co.uk/make_paper.asp

Aqui tem um "show-room" de papéis feitos de cocô, a Pootique, que aceita encomendas, e que faz vendas em consignação de produtos sem cheiro: http://www.poopoopaper.com/Pootique.htm

12 março 2007

formatura de arquitetura

novos designs, novos materiais




A pesquisa sobre materiais naturais, desenvolvida por Claudio Ferreira com o apoio da Esdi desde o final de 2003, resultou no ano seguinte no Compensado de Pupunha, ganhador do prêmio iF Gold 2005 na categoria de novos materiais. Entusiasmado com o resultado obtido na Alemanha, Claudio dedicou-se, com uma equipe de três alunos, ao desenvolvimento de um outro material, o BananaPlac – um laminado de folhas de fibra de bananeira prensadas com resina natural de mamona. Ambos os produtos participaram, em março deste ano, da exposição principal do Forum Mundial de Biodiversidade, em Curitiba.

Mais informações e encomendas:

pupunha: http://www.esdi.uerj.br/pupunha/
banana: http://www.esdi.uerj.br/bananaplac/index2.html

seção passarelas


Passarela para pedestres e ciclistas em Coimbra, Portugal. A Ponte sobre o Rio Mondego se chama Pedro & Inês, É um projeto dos engenheiros Adão da Fonseca e Cecil Balmond. A reta do vão é quebrada por um pequeno mirante em forma de 'S'.

seção banca de TFG

A BANCA DE ARQUITETURA [THE ARCHITECTURE CRIT] – ESSE TRAGICÔMICO RITO DE PASSAGEM – SEMPRE CONTA COM UM ELENCO DE PERSONAGENS DIGNO DE SHAKESPEARE. Leia no site ViverCidades uma republicação sobre os personagens de uma banca: http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1146&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=5

seção entrevista antiga

É hora de se dar mais atenção ao Urbanismo ?

O Urbanismo virou sexy. Antes, planejar cidades era visto como algo para burocratas. Onde você coloca estacionamentos, praças, ruas e avenidas, dependia apenas de resoluções técnicas. É que fazer prédios era Arquitetura. No pavilhão dinamarquês, por exemplo, um país com grande tradição arquitetônica, eles dedicaram o pavilhão inteiro à China. O curador dinamarquês disse que, já que 50% da construção do mundo está na China, os arquitetos dinamarqueses tinham que saber quais são os problemas.

Entrevista com
o arquiteto inglês Richard Burdett, considerado um dos maiores especialistas, no mundo, sobre Urbanismo e grandes cidades. Diretor do curso Cities Program, da London School of Economics, ele criou a série de conferências Urban Age, que reúne prefeitos e arquitetos de todo mundo para discutir o futuro das megalópoles. Por conta de seu trabalho, ele foi convidado a ser o curador da Bienal de Arquitetura de Veneza. Pela primeira vez, a Bienal deixou as maquetes dos arquitetos mais famosos do mundo e colocou 16 metrópoles como o coração da exposição. Seu objetivo foi mostrar as transformações, acertos e erros de cidades como Londres, Xangai, Nova Iorque, Cidade do México, Barcelona, Mumbai, Cairo e São Paulo, cidade que ele visitou em janeiro para coletar informações e conhecer os problemas. "São Paulo pode aprender com experiências de outras cidades que têm até menos dinheiro", afirma. Assessor de Urbanismo dos prefeitos de Londres e Barcelona, e conselheiro de Arquitetura da Fundação Tate e da BBC, Burdett fala, na entrevista abaixo, sobre trânsito, habitação popular, bairros fechados, transporte e espaços públicos, e porque ele é otimista com o futuro das megacidades.

Vai ler a entrevista inteira no site certo: http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1148&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=19

seção Gehry-Gehry




Casa de lixo, construída durante 30 dias na Civic Center Plaza de San Francisco, California (EUA) em Junho de 2006 para a exposição em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Tem um site e um filme sobre mais este projeto de Frank Gehry-Gehry. O acabamento é meio tosco, mas enfim... A parte de materiais do site é bem interessante: http://www.scraphouse.org/

seção "chupa cabra"

A diferença entre o Brasil (especificamente o Vale do Aço, mas poderia ser qualquer outro lugar) e os EUA é que lá, o maior jornal do país – The New York Times – publica um artigo assinado, de três laudas, discutindo os prós e contras, urbanísticos e sociais... dos cul-de-sac ! Aqui, o máximo que conseguimos até agora foram as seções de Decoração e os cadernos de Imóveis ou de Materiais de construção.

Chupado do: http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1108&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=18

seção "balão de ensaio"

Inaugurado, em julhode 2006, o pavilhão temporário 2006 da Serpentine Gallery, em Londres, projeto de Rem Koolhaas & Cecil Balmond (Arup). A cada ano, uma estrela internacional é convidada para projetar a nova 'tenda', montada no parque fronteiro à Galeria, e destinado a eventos, drinques, badalações e exposições temporárias. Já assinaram o babado: Zaha Hadid (2000), Daniel Libeskind (2001), Toyo Ito (2002), Oscar Niemeyer (2003), MRVRDVMMRVMRVMRV (2004; não construído), e Álvaro Siza (2005).

seção trabalho de professores



Sugestão do dia: Conhecer e acompanhar o blog do Professor de arquitetura na UFRGS Edson Mahfuz: http://usuarq.blogspot.com/
Tem também o site do escritório dele: http://www.mahfuz.arq.br/
E ainda tem um fotolog do escritório: http://www.fotolog.com/edsonmahfuz/

'tardo-hippie', 'anarco-surrealista', 'antimodernista-furioso', ou 'kitsch-populista'






Quem não conhece, mas gostou, me peça para passar a aula sobre o Friedrich Stowasser

seção "não-sei-não"


Inaugurada a nova ponte sobre o Rio das Ostras, no município do mesmo nome, estado do Rio de Janeiro. O projeto arquitetônico da obra é dos arquitetos João Pedro Backheuser & Otavio Leonídio (colaborador) e integra o Plano de Melhorias Urbanísticas, implantado na cidade com consultoria e supervisão da ONG ViverCidades, que aliás é a fonte da notícia e da foto (ver link abaixo). Aliás (de novo) é bom manter um olho no portal ViverCidades (link abaixo).
http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1178&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=18

http://www.vivercidades.org.br/

02 março 2007

seção trabalho de alunos

Mais trabalho de alunos do curso de arquitetura e urbanismo da UNIVALE em Governador Valadares.

seção pinturas por sensoriamento remoto


Google-Earth-iando pela Amazônia encontrei belos quadros para as paredes de casa. Encomendas para o e-mail do blog. Atenção: Não é parapsicologia, é tecnologia.

seção Cruzes!


Deus me livre desses arquitetos. Nova série de anúncios para a Banana Republic mostra "architects at work", escritórios de arquitetura e arquitetos trabalhando. Precisa ver os textículos com entrevistas. Um tal de "Frankie", arquiteto de Nova Iorque, entrevistado sobre modas em arquitetura, diz que a arquitetura é a vestimenta da política social.

Prefiro ser dangue mesmo. Não sabe o que é dangue menina? Está por fora, heim? É o seguinte... Sei lá... Parece que vem de uma gíria eufemística americana em que DANG quer dizer damn' ou damit'. Entendeu? Bom, no Canadá, parece que a coisa derivou para algo a mais, de modo que dang-dang lá quer dizer having fun by "keeping it real", no sentido de viver sendo sempre simples, evitando modas e consumismos. Entendeu? Na moral: Sendo curto e grosso, você acaba chegando ao máximo de refinamento possível. Entendeu? Ah... Vai posar para a Banana Republic então.

seção TFGs de sucesso garantido



Nhummm... Varandas gaveta... Por que eu nunca pensei nisso antes? E as possibilidades que isso abre? Janelas/varandas/gavetas (nas salas de aula, heim?); decks-gaveta; marquizes-gaveta; toldos-gaveta; quarto-de-hóspede-gaveta...

A solução ideal para conjuntos habitacionais apertadinhos (e quentes pra cacildis). Em nas lojinhas que colocam bancas de liquidação para fora? Dava um belo herbário automatizado para levar as ervinhas para tomar sol com hora marcada também...

Bloomframe from Hofman Dujardin Architecten in Amsterdam. OK?

seção atenção design fundido


A cozinha do tio gegeca vem aí outra vez... Se segura negão...

LEGENDA: Na imagem ao lado percebe-se mais um exemplo do que pode ser feito na linha de pesquisa docemente intitulada DESIGN FUNDIDO (em que continuamos aguardando a gentil doação de um forno de micro-ondas para ser "adaptado" para a divertida fundição de metais).

Só de curiosidade, o colarzinho aí do lado custa 120 dólares. Encomendas: http://www.mightyflirt.com/v_outer_2323.asp?i=1776

seção TFGs de sucesso garantido



Azulejos componíveis, baseados em imagens de satélite de complexos de viadutos, ou de qualquer outra coisa urbana grande (estádios e tal). Isso é que é desenho urbano. Nénão? Como
diz o autor desta série inicial de 25 azulejos: Só assim você pode ter as estradas da Catalunha no seu banheiro.

Check it out:
http://www.designboom.com/contest/view.php?contest_pk=2&item_pk=526&p=2

http://bldgblog.blogspot.com/2007/02/interchange-tiles.html

seção design brasileiro não desiste nunca


Prêmio Tio Gegeca Sensations 2007: Copo/chícara em que a alça fica para dentro (para quem gosta de enfiar o dedinho em tudo). No more press... Vai estudar molecada, e vai experimentar, e vai trabalhar, em vez de ficar mastigando bobagens bacanas.

Visitem o site do designer brasileiro Felipe Zanardi (não é corredor de Formula 1, nem parente): http://www.felipezanardi.com/principal.html

seção design "anti"







Neste caso: design urbano anti-skatistas. Nhã... Bem... Antes... Sabe o conceito de “Defensible Space” ? Deve ter alguma coisa sobre isso no Google e na Wikipedia, mas vá lá... É a idéia de que o crime e delinquência podem ser controlados ou mitigados pelo todo poderoso desenho urbano. Ou coisa assim. Tipo bancos anti-mendigo, inclinados ou entrecortados etc.

Sabe o Embarcadero em San Francisco? Não... Pois é o lugar dos skatistas de San Francisco... Mas o povo do lugar cansou daquela perturbação dos skatistas pulando nos meio-fios, nos bancos, nos corremãos... Cansaram da "limação" das arestas de vários elementos urbanos. Aí, aí... Surgiram esses trecos aí das fotos... Placas de metal e de concreto acrescentadas aos elementos utilizados pelos skatistas... Sim, BTW, fizeram um play-ground para os skatistas por lá...

seção lista de compras do escritório


E só para continuar falando que sentar deitadão na cadeira é que é bom para a coluna (confirmado por pesquisadores radiologistas escoceses ano passado)... Mas mexer nesses reguladores todos deve dar uma canseira danada...

fabricante: Herman Miller

linha: Aeron

modelo: Humanscale’s Freedom chair

designer: Cameron Campbell



link: http://www.popsci.com/popsci/technology/ca91fe6695ef0110vgnvcm1000004eecbccdrcrd.html

seção tecnologia nota 10 ergonomia nota 0







Além de ter que carregar o bagulhão, deve dar um pouco de dor no braço. Fora que na hora do gol do Obina não dá para levantar os braços involuntariamente. Bom, sei lá...

Fonte: http://my.reset.jp/~inu/ProductsDataBase/index2.htm
Visitem esse site aí. Sempre tem uns produtos recém lançados interessantes.