14 novembro 2005

série: questões persistentes

Alunos vivem me perguntando como fazer casas e outras coisas que flutuem sobre garrafas PET. Neste link tem seqüências da construção de uma jangada que alguém fez com garrafas PET.



aula de adobe com arquiteta descalça no Tibá



fonte (sempre bom site do TIBÁ): http://www.tibarose.com/port/home.htm

série: projetos malucos

Eduardo Chillida, um escultor basco, pretende construir um quase cubo (45 x 50 x 65m) dentro da montanha Tindaya, nas ilhas Canárias (Espanha). A obra começou em 2003, para ser completada em 2010, dirigida pela Arup, encarregada de construir provavelmente a maior caverna subterrânea de teto plano.


acima, fotos da montanha real de uma maquete/modelo da escultura

09 outubro 2005

13 setembro 2005

já que o negócio é repetir: BOM (muito bom mesmo) BLOG DE ARQUITETURA etc

casa-fruta

The uses for these durable Spheres are limited only by ones imagination and include: ealing, meditation, photography, canopy research, hunting & leisure.

Free Spirit Spheres can be hung from the trees as shown, making a tree house. They can also be hung from any other solid objects or placed in cradles on the ground. There are four attachment points on the top of each sphere and another four anchor points on the bottom. Each of the attachment points is strong enough to carry the weight of the entire sphere and contents.

The spheres are made of two laminations of wood strips over laminated wood frames. The outside surface is then finished and covered with a clear fibreglass. The result is a beautiful and very tough skin. The skin is waterproof and strong enough to take the impacts that come with life in a dynamic environment such as the forest. Equally durable reproductions of these wooden Spheres are now available in fibreglass, reducing the cost of a completed Sphere significantly.

Veja mais no site deles: http://www.freespiritspheres.com/

repetecoteco: oasis urbanos



casa carro: proposta de redesign para a kombi (westfalia) da Volkswagen

http://www.verdier.ca/

mais repetelecoteco: Radial Timber Australia

Ser criativo é uma coisa. Ser inovativo é outra. A Radial Timber Australia foi inovativa, criativa e tradicional ao mesmo tempo, empregando uma técnica antiga para mudar o paradigma de produção de madeira para construção.Em termos de "cortes" de madeira, as técnicas tradicionais tentam fazer perfis de seção retangular a partir de troncos de seção circular. Esses "cortes", além do "trabalho" geométrico, que resulta em excesso de sobras, requerem secagens cuidadosas e tratamentos especiais. Para impedir, por exemplo, as fibras da madeira de, devido à tensão residual, tentarem voltar à sua configuração original, na forma de farpas encurvadas, que se soltam da madeira em forma de paralelepípedo. Para impedir rachaduras. Para impedir o empenamento da peça cortada, que embora mantendo a seção retangular, deixa de ser reta. Por outro lado o corte radial, corta o tronco em fatias, assim como se divide uma pizza. A madeira cortada de forma radial empena muito menos e aproveita muito mais o tronco.



mais repetition: Twentieth-century design is over now


Anything can look like anything now. You can put a pixel of any color anywhere you like on a screen, you can put a precise dot of ink anywhere on any paper, you can stuff any amount of functionality into chips. The limits aren't to be found in the technology any more. The limits are behind your own eyes, people. They are limits of habit, things you've accepted, things you've been told, realities you're ignoring. Stop being afraid. Wake up. It's yours if you want it. It's yours if you're bold enough.Are you bold enough? I can't tell you that. That's beyond my ability to judge. You have to tell me that.I take designers with complete and utter seriousness. At the dawn of the twenty-first century, the people who design the technical infrastructure of daily life are placed to become the most powerful and influential social group in the world. Because you are the people who are loose enough to understand the full scale of the potential, but together enough to do something practical about it in real life.You only feel tangential, because you're used to living under the floorboards of art, commerce and engineering. But the twentieth century's house has burned down, and the space beneath the floorboards is huge. It's a tremendous, vast, creative space.You have no real rivals. Politics are sterile. Banks are in a frenzy. Capitalists don't know what to tell you to do. Venture capital is a mob scene. The military can't take casualties. Religion is a joke. Scientists are losing government patronage and going broke. The fine arts certainly aren't gonna stop you. Engineers are obsessed with technical sweetness, they despise the end user and don't understand consumer trends. But designers: you're right in a booming market, and you have the public eye. You're without rivals; there's no one else on the public stage. This could be your profession's greatest, most golden moment. Ever! Ever.Or maybe not. You tell me. I've said enough now, and we're out of time. Thanks for your attention...

STERLING, Bruce. Speech at Industrial Designers Society of America national conference Chicago: IDSA, July 17, 1999

fonte: http://www.viridiandesign.org/idsa.html

mais coming around sobre ambientalismos: o neorecreacionismo e a ilusão da restauração ecológica

No último número da Harvard Design Magazine tem um ótimo artigo sobre como as preocupações ecológicas, assim como outros temas polarizadores (desarmamento, terrorismo, globalização etc) andam influenciando negativamente o design ambiental, possibilitando "enganações" de tom moralista. O autor reclama do perigo da utilização de espécies exóticas invasivas (em vez de nativas) em projetos de restauração ambiental, no que ele chama de "ajardinação do paisagismo" (ou algo assim), por culpa da "ecologia versão Disney" (estável e previsível). Como o autor também é contra o paisagismo só de espécies nativas, conclui-se que, na verdade, ele é contra a influência desses temas polarizadores, cujo caráter moralista empobrece a discussão, com alegações supostamente absolutas.

more comin' around again: deficit habitacional brasileiro...

O IBGE pensou melhor e descobriu que o deficit habitacional não é aquelas coisas todas que o povo enche a boca para dar aula no boteco. O deficit de 7,2 milhões de moradias tem um erro de pelo menos 3,1 milhões. Por exemplo: Co-habitação: Quando duas famílias moram numa mesma casa (filhos, sogra etc que moram junto), os pesquisadores consideram que falta uma moradia. Só que mais de 50% dessas pessoas têm renda acima de 10 salários mínimos e não querem morar separado. Outro indício de erro é que outros dados dizem que há 6 milhões de domicílios vagos (prontos para venda ou aluguel, sem contar os abandonados ou inativos). Outro erro, este de caráter metodológico, é utilizar dados censitários para calcular deficit de moradias (é preciso fazer conceitualizações demais, como achar que quem casa, quer casa, logo todo recém casado sem casa entra para o deficit). Mais um indício preocupante é que no documento Política Nacional de Habitação, publicado há alguns meses pelo Ministério das Cidades, se reconhece que não há informações qualificadas sobre a demanda habitacional. Certamente há um deficit habitacional enorme, mas... Ou seja... Isso que dá acreditar em estatística...

keep comin' round: a morte do ambientalismo

We are not saying that Natural Resources Defense Council or any of the big national environmental groups need to close their doors. We're saying that the environmental identity should be updated into something more relevant. What needs to die is a particular conception of what environmentalism is and how environmental advocacy and campaigns are organized and run.

entrevista com os autores do livro: http://www.grist.org/news/maindish/2005/01/13/little-doe/

In this remarkable report on how environmentalism became a special interest, Michael Shellenberger and Ted Nordhaus suggest that it's time to reexamine everything we think we know about global warming and environmental politics, from what does and doesn't get counted as "environmental" to the movement's small-bore approach to policymaking.

resenha: http://www.grist.org/news/maindish/2005/01/13/doe-reprint/

Environmental leaders were rather dismayed late last year when upstarts began offering high-profile obituaries of their beloved movement.

outra resenha: http://www.grist.org/news/maindish/2005/01/13/doe-intro/

04 setembro 2005

Art MoCo is a web magazine featuring modern contemporary art news and views

um cubo de palitos:
nuvem de copos de café:
novelos de pratos de papel:
cubo de pinos:

check: http://mocoloco.com/art/archives/001293.php

para quem gosta de viver perigosamente abismado com densidade da arte

Mais um grande artista conceitual urbano (ou qualquer outra seqüência de conceitos bacanas sobre arte-bobagem):

magic sand: brinquedinho feito com material impressionante


Seca, a areia flui como água (não forma uma estrutura). Quando a areia é derramada na água, por não se molhar, ela pode ser moldada em estruturas e manter a forma. Quando a água é derramada para fora, a areia se mostra seca, e sem forma como no começo.

Primeira seqüência: vídeo da areia sendo derramada num copo d'água;
Segunda seqüência: mostrando a água sendo derramada para fora do copo;
Terceira seqüência: no final, a areia sendo derramada sequinha:
Veja o vídeo (é pequeno e rápido): http://poststuff5.entensity.net/082905/media.php?media=magicsand.wmv

Comparação com areia comum: http://jchemed.chem.wisc.edu/Journal/Issues/2000/Jan/abs40A.html

Sites para comprar a magic sand: http://www.stevespanglerscience.com/product/1331; http://www.inthe80s.com/toys/magicsand.shtml

24 agosto 2005

The Climax of Humanity

Demographically and economically, our era is unique in human history. Depending on how we manage the next few decades, we could usher in environmental sustainability--or collapse
By George Musser
on Scientific American

21 agosto 2005

vale a pena ver de novo? herança do site do dmau (design, materiais, arquitetura e urbanismo), extinto pelo "ig" gratuitamente

O conteúdo abaixo foi salvado dos destroços do site do dmau:

1) melhoria do ambiente construído:

Na construção do ambiente urbano ocorre uma especial conjunção de fatores complicadores (grande escala, implicações políticas, complicações sociais, poluições etc.). Mais do que bem projetar (o que já é difícil), é preciso criar ou recriar lugares que se tornem cada vez mais significativos e agradáveis para as pessoas que vão vivenciá-los, o que vai bem além do projeto em termos de construção de um lugar por uma comunidade ao longo de um longo tempo. Há uma cada vez maior necessidade de trocar conhecimentos a respeito das múltiplas e complexas questões inerentes aos ambientes de uso público. Por um lado, as autoridades locais não têm sabido a quem recorrer; por outro lado, as empresas têm muitas dúvidas conceituais, e até os profissionais também têm muitas dúvidas quanto a: materiais, processos, design, publicidade, políticas urbanas, engenharias, arquitetura e urbanismo, etc. Estranhamente, porém, há poucos estudos consistentes e abrangente à disposição do interessado.

2) uma metodologia de design urbano premiada:

Uma das principais razões para o atual sucesso do design urbano na produção de melhorias para espaços de uso público, é o seu papel "integrador". Trata-se de conjugar de forma estratégica as diferentes áreas envolvidas com pesquisa, planejamento, projetos e obras, interligando os anseios das comunidades com as reais possibilidades de se promover o seu desenvolvimento. Não se trata de um "tipo" de planejamento urbano mais "humilde", e sim de uma especialização projetual baseada na tradicional formação dos arquitetos, interligando a criatividade artística com a manipulação das possibilidades tecnológicas. Ocorrem ações pulverizadas, eventualmente vistas como intervenções apenas pontuais, justamente porque o design urbano faz parte do sistema de planejamento urbano, mas onde houver planejamento integrado, as intervenções pontuais serão percebidas como parte de um conjunto de intervenções. Ou seja: mesmo as pequenas intervenções, pontuais ou não, devem fazer parte de grandes estratégias integradas.

3)12 princípios orientadores (identificados nos melhores projetos de design urbano):

(1) É a comunidade que determina os pontos fortes dos seus lugares;
(2) Deve-se perceber além do observável (inclusive no passado e no futuro);
(3) Deve-se pré-definir um conceito sintético (imagens+conceito) para orientar projeto e obra;
(4) O projeto deve apresentar harmonia para se inserir na evolução do lugar;
(5) Deve-se criar um lugar, em vez de um design para o lugar;
(6) Trata-se de uma questão de difícil síntese, longo prazo e muitos parceiros;
(7) O projeto deve considerar que um lugar nunca fica pronto e orientar sua contínua construção;
(8) A construção do lugar é gradual, combinada com um constante re-aprendizado pela comunidade;
(9) Nem tudo depende de dinheiro, obstáculos impossíveis devem ser contornados;
(10) Deve-se programar triangulações das atividades (relações entre as funções previstas);
(11) Deve-se conter a obsessão do processo de projetar e preencher todos os espaços;
(12) Em desenho urbano a forma não segue a função, a forma dá suporte à função (que pode ser imaginária).

4) Metodologia básica de design urbano:

1) Pesquisa e diagnóstico iniciais, conjugados com a definição dos objetivos comuns que sejam viáveis.
2) Análise geral, de diversos aspectos chave de planejamento tais como: atributos físico-ambientais e imaginários, potencialidades e constrangimentos, áreas prioritárias, perspectivas de ação.
3) Definição de estratégias e parâmetros para o desenvolvimento dos projetos e diretrizes.
4) Estabelecimento do projeto guia, e das diretrizes dos projetos complementares.
5) Desenvolvimento coordenado de projetos e obras.

14 agosto 2005

mais seção vale a pena ver de novo: idéia de trote publicada em Jun2004



But attention you jerks: Não vale sequestrar professores para levantar fundos ou para pressionar pelo deferimento de medidas requeridas pelos alunos...

13 agosto 2005

seção: design de interiores (repetido)


Para você que não saberia o que fazer com o cadáver da sua sogra, que tal a idéia de Jeff Green, um viúvo americano do Arizona? Com saudades da ex-esposa (últimas palavras: "Nos reencontraremos no céu"), mandou desenterrar, embalsamar, e trouxe a moça de volta para casa, na forma de uma mesa de café, em vidro selado, que custou $6,000.00 (e a perda de algumas visitas). Pontos positivos: A faxineira deve tomar o maior cuidado para não quebrar nada na casa; pelo menos a mulher não está no quarto do cara...Pontos negativos: É... pensando bem... Não sei...Dúvidas: Sei lá... Pode ter vácuo, pode ter uma chaminé escondida, mas esse "aquário" pode explodir.

vale a pena ler de novo: aula sobre o empacotamento mecânico

Um professor de materiais parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu-o com pedras de uns 2 cm de diâmetro. Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio. Eles concordaram que estava. Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras. Ele então perguntou novamente se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio. Então o professor pegou uma caixa com areia e despejou-a dentro do vidro preenchendo o restante.Agora, disse o Professor, eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida: As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida. Os pedregulhos são as outras coisas que importam, como o seu emprego, sua casa, seu carro. A areia representa o resto. As coisas pequenas. Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras. O mesmo vale para a sua vida. Cuidem das pedras primeiro. Das coisas que realmente importam. Estabeleçam suas prioridades. O resto é só areia! Mas então, um aluno pegou o vidro que todos concordaram que estava cheio, e perguntou novamente se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio. Então ele derramou um copo de cerveja dentro do vidro. Claro, a areia ficou ensopada com a cerveja preenchendo todos os espaços restantes dentro do vidro, fazendo com que ele desta vez ficasse realmente cheio. E falou: Não importa o quanto sua vida esteja cheia de coisas e problemas, sempre sobra espaço para uma cervejinha.

seção coleções pela internet (das antigas): statue molester