24 junho 2007

seção maravilhas naturais





Delta do Okavango (Pântano Okavango) em Botswana: o maior delta continental do mundo.

Traduzindo: É um grande rio do sul da África que não deságua no mar. Ele "desaparece" no meio do deserto do Kalahari. O lugar já foi parte de um grande lago, o Makgadikgadi, que secou há mais de 10.000 anos (não, não foi por causa do aquecimento mental que assola o mundo atual). O Rio Okavango não tem saída para o mar. Ele deságua nas areias do deserto do Kalahari, irrigando 15.000 km², e criando um oásis. São cerca de 11 quilômetros cúbicos de água por ano que "desaparecem" no delta no deserto. Parte dessa água reparece mais ao sul, criando o lago Ngami.

A água é muita pura devido à falta de agricultura e indústrias ao longo do baixo rio Okavango, que nasce em Angola como rio Cubango. A água "passa" por inúmeros aquíferos no labirinto de bancos de areia do delta, ou evapora, deixando grandes quantidades de sal. A precipitação é tão forte que até a parca vegetação do lugar desaparece no centro dessas ilhas de areia, onde uma grossa camada de sal se forma.

O rio Okavango é o quarto maior rio do sul da Africa. Corre de Sudoeste para Sudeste por 1.600 km. Nasce em Angola, com rio Cubango. Mais ao sul faz a divisa de Angola com a Namíbia, e daí flui para Botswana, numa queda de 4 metros, por 1.2km de largura, conhecida como Cachoeiras de Popa, visível apenas na baixa (seca). Na reserva ambiental da área do delta, que se chama Moremi Wildlife Reserve (Botswana), moram cerca de 100.000 pessoas.

Coordenadas para ver no Fly to do Google Earth: 19S 22.55E

fontes:
http://magma.nationalgeographic.com/ngm/0412/feature3/map.html?source=33AF
http://en.wikipedia.org/wiki/Okavango_Delta

21 junho 2007

mais eco-design de chinês







Tem um lado legal, outro nem tanto, mas está melhor do que aquela postagem (abaixo) em que para "revegetar" uma pedreira, os chineses inventaram de pintar o que sobrou da pedreira de verde floresta (verde bandeira).

O concreto com grama (grasscrete) da primeira foto, acima, é legal. Bom para fazer caminhos em jardins etc. Imagino que a fôrma seja um saco plástico, para ser enchido de concreto, e achatado. Idéia simples, fácil, com efeito final legal. Altas tecnologias para pensar e executar uma coisa dessas, não é playboy?

Na segunda foto acima aparece um concreto poroso, que permite alguma permeabilidade de água. Nada demais outra vez, é cheio de concreto assim feito de entulho, mas é uma idéia para aplicação em áreas ajardinadas, parques etc.

Na terceira foto acima se vê um tecido de fitas plásticas trançadas para fazer laguinhos artificiais em jardins. Nada demais outra vez, mas dá para fazer com materiais recicláveis.

Depois tem uma bicicletinha de 450 dólares com motor movido por baterias de lítio-íon. Também tem uma garrafinha de oxigênio tibetano por $4.50. Imagina o oxigênio do Tibete fabricado no Paraguay...

fontes:
As fotos e as informações são do site de notícias C Net, ver nesse link: http://news.com.com/2300-11392_3-6186860-1.html?tag=ne.gall.pg
http://english2007.chitec.cn/hitech/

13 junho 2007

seção lá vem bubiça

Escalabilidade e tecnologia

Uma turbina hidrelétrica é um gerador de energia relativamente ecológico. E se fosse possível dividir (escalar) uma turbina em 10.000 pequenas turbinas? Além dos problemas de fabricação (é difícil fabricar miniaturas), há problemas com os materiais (os átomos não são escaláveis), e até com problemas de mecânica (aumento da fricção nos milhares de novos rolamentos etc). E o movimento browniano? É o movimento aleatório de partículas macroscópicas num fluido, que advém dos choques das moléculas do fluido nas partículas. Bem...

A escalabilidade é uma idéia legal, apesar dos dificuldades. Físicos vivem discutindo sobre os limites do homem como construtor. É um problema de escalabilidade. A nanotecnologia é um exemplo disso. O menor tamanho permitiria melhor controle de tudo. Hoje em dia se mede a capacidade de um povo mais por suas miniaturas do que por suas maravilhas gigantes. Grandes coisas.

Justamente quando o progresso eletro-mecânico começou a fazer sucesso, os arquitetos começaram a reclamar o "resgate" da escala humana. Essa conversa toda se traduziria em enfiar o mínimo de espaço (apertado) nos clientes ricos (o minimal chique otimiza a renda dos arquitetos).

Talvez o homem do futuro (ontem, por exemplo) viva numa enorme metrópole, mas trabalhe numa fábrica do tamanho de uma caixa de fósforo, e venda seus mini moedores de carne por internet de celular. Com esses programas Shoptime como fica o prazer de se sentir parte de uma comunidade, sentir a natureza, curtir as tradições culturais e familiares?

A medida em que escalamos nossas tecnologias, para maior ou para menor, expomos nosso poder, e fragilidades. Tudo muda o tempo todo no mundo, não é? Do muito confortável, passamos cada vez mais rápido ao desagradável. Mas e aí? Dá, ou não dá, para colocar meio milhão de mini turbinas na fachada de um edifício auto-sustentável? Qual seria a régua de escala ideal para um projeto desses?

seção fotinhas

Ouro Preto-MG (ASSUNÇÃO, R. B., 2005 e 2006)



Rua São José




Largo na Rua das Flores




Escola de Minas de Ouro Preto




Escritório de arquitetura




Lojão




Igreja do Pilar




Rua do Ouvidor




Praça Tiradentes




Casa dos Contos




Rua Direita

10 junho 2007

seção indicação

O Escritório de Arquitetura Thobias® é um lance de alto luxo, padrão coluna social, casa cor, mármore importado, feng shui, essas coisas bacanas. Mas isso não quer dizer que a gente não tenha uma preocupação social, engajada na luta a nível de pessoa humana, tipo coisa de pobre.

É por isso que nosso presidente, arquiteto Claujatar Prosca, tem se preocupado em oferecer novas possibilidades de moradia para os menos favorecidos. Baseado nesses pressupostos, a Imobiliária Thobias® oferece lotes urbanizados, com todas as benfeitorias e situação regularizada, localizados na zona de conjunção de Júpiter com Vênus, ascendente em Plutão.

Promoção especial até sábado, ou até se acabar o escroque!!!

-------
A amostra acima, entre outras mil preciosidades, apreciadas pelos melhores arquitetos das piores casas do ramo, está no blog que fica entre outros recomendados nos links ao lado _ o blog Arquitetumba Thobias: http://www.arquitetumba.blogger.com.br/. Como diz aquele chato do canal de compras: Visite, visite, visite:

Se o aquecimento global vem aí, a Holanda já resolveu






Simples assim: casas flutuantes.

Veja no link mais informações, e imagens maiores: http://www.worldarchitecturenews.com/index.php?fuseaction=wanappln.projectview&upload_id=995

Isso poderia ter um título tipo "mais idéias de TFG de sucesso garantido", mas como nem ler as idéias, esse povo não lê (muito menos raciocinar com adaptações), então vamos, aos poucos, encerrando mais uma seção de títulos de enorme sucesso no blog, deixando as notícias mais com os títulos das idéias originais mesmo.

Estas fotos de casas anfíbias são de um projeto do escritório Factor Architecten (deve ter mais informações no Gúgul, mas o site deles é esse aqui ó: http://www.factorarchitecten.com/). A maior parte da Holanda fica abaixo do nível do mar. Apenas 50% do país fica pelo menos um metro acima do nível do mar. É um país inteiro eternamente preocupado com o aumento do nível do mar. O projeto da Factor Architecten, localizado em Maasbommel, na verdade não é uma casa flutuante, como se fosse um barco. É mesmo uma casa anfíbia, que tanto pode estar na terra, como no mar. Ela foi projetada para flutuar, caso o nível d'água suba, mesmo quando a casa estiver sobre a terra. A casa se apóia numa fundação de concreto, por meio de apenas seis tubos de aço, que podem ser "soltos" da fundação, de forma gradual, por uma regulagem de pinos nos tubos de aço, caso o nível d'água suba até 5,50m. Assim é possível fazer a casa flutuar acima de uma inundação periódica. O travamento lateral ocorre por tubos na horizontal, que conectam a casa às casas vizinhas. Neste caso o projeto se implanta em conjuntos lineares ao longo de margens de rios, lagos, oceanos etc. Com o final de um período de inundação, com a regulagem dos pinos, as casas podem flutuar de volta ao apoio no solo.

Trata-se de uma experiência para áreas de inundação. Em vez de tentar evitar a inundação, a casa se aproveita dela. Nada mal para qualquer região com problemas de inundação.

06 junho 2007

eco-design em concreto





Urbild
Concreto pré-fabricado, levando "expressiva" vantagem "superficial" justamente da porosidade do concreto sem aditivos.
Designer: Johan Forsberg
Site do cara:
http://forsbergform.se/eng/default.htm
href="http://mocoloco.com/archives/000814.php">http://mocoloco.com/archives/000814.php

eco-design arquitetônico é isso aí






É repetido, mas deveria ser repetido era toda semana. Prêmio Aga Khan de Arquitetura 2004, ciclo 2002-2004. Escola primária em Gando, Burkina Faso. Cliente: The community of Gando Village, Burkina Faso. Architeto: Diébédo Francis Kéré, Burkina Faso. Data de inauguração: Outubro de 2001.

maiores informações, imagens etc: http://www.akdn.org/agency/akaa/ninthcycle/page_04txt.htm & http://archnet.org/library/images/thumbnails.tcl?location_id=10042&image_id=83917

design mórbido legal: lápides de vidro



maiores informações e encomendas: http://www.lundgrenmonuments.com/

repeti-seção: blocos de concreto leve (com isopor) estruturados com garrafas PET






Projeto dos Laboratórios do Centro Federal de Tecnologia do Paraná/Cefet-PR, desenvolvido por alunos do Curso de Tecnologia em Construção Civil (Modalidade Concreto), os blocos ISOPET inter-travados são blocos confeccionados em concreto leve com EPS (isopor) reciclado, produzido a partir de garrafas plásticas recicladas. Apresentam encaixes laterais no sistema macho e fêmea propiciando seu inter-travamento; desta forma, não é necessário a utilização de argamassa, exceto na primeira fiada. Os blocos possuem canaletas que substituem as formas na moldagem de vergas, contra-vergas e cintas de amarração. Por possuir uma superfície porosa, é possível eliminar o chapisco, o emboço e o reboco da parede aplicando apenas uma argamassa colante de finalização.

O processo de mistura dos componentes na betoneira segue o seguinte processo: dissolve-se inicialmente um adesivo em água; em seguida, coloca-se toda a carga de isopor reciclado na betoneira. Com a betoneira em movimento, coloca-se metade da quantidade de cimento utilizado e tão logo esse comece a fixar-se no isopor, coloca-se o restante do cimento, da areia e da água. O tempo de agitação da mistura será suficiente quando a massa estiver com a homogeneização ideal para ser lançada na forma.

Foram produzidos dois modelos de blocos com dimensões de 40x40x15cm, pesando cerca de 12 kg, e 40x20x15cm, pesando cerca de 6 kg, podendo possuir canaletas para a moldagem das vergas, contra-vergas e cintas de amarração. Os blocos alcançaram uma resistência a compressão superior a 2.1 MPa, sofrendo apenas deformação. Este também é resistente ao fogo, suportando as chamas de um maçarico de alta temperatura durante 35 minutos a uma distância de 15cm, não entrando em combustão e permanecendo com sua face oposta a uma temperatura inalterada, conforme ensaios realizados. Os ensaios de resistência ao choque realizados, mostraram que o bloco ao ser lançado de uma altura de 4m sofre apenas deformação comparando-se com blocos cerâmicos e de concreto.

Clique aqui para baixar uma apresentação em Power Point com detalhes do projeto: http://www.abipet.org.br/2004/ecopet2003/Vencedor_cat_B.ppt

Clique aqui para ver um artigo dos autores do projeto: http://www.anbio.org.br/bio/biodiver_art102.htm

fontes:
http://www.unilivre.org.br/banco_de_dados/experiencias/experiencias/396.htmlhttp://www.cefetpr.br/deptos/dacoc/isopet/

repeti-seção: tijolos tricotados (uma espécie de rip-rap)



Mais informações no site, que tem outras coisas bem legais: http://supernaturale.com/articles.html?id=86

repeti-seção: elevadores a vácuo




No site tem várias explicações, vídeos, detalhes etc: http://www.daytonaelevator.com/Pneumatic%20Vacuum%20Elevator%20Main%20Page.htm

repeti-seção: restaurante embaixo d'água




Fica num aquário, é claro. No site tem uns arquivos pdf para baixar, talvez com maiores detalhes: http://www.hospitalitynet.org/news/154000437/4022883.search?query=ithaa+and+restaurant+and+hilton